domingo, 2 de maio de 2010

Significância estatística nem sempre se traduz em eficácia clínica

Nem sempre, de acordo com um estudo recentemente publicado no periódico Archives of Neurology. Nele, foram incluídos 653 indivíduos com doença de Parkinson em vários graus de comprometimento. Estes pacientes foram avaliados de acordo com os escores do UPDRS e mais três outras escalas: incapacidade de acordo com a Escala de Atividades da Vida Diária de Schwab e England, estágio da doença (de acordo com a escala de Hoehn e Yahr), e qualidade de vida (segundo a Short Form Health Survey, com 12 itens).
      A avaliação da concordância entre as três escalas demonstrou que para que fosse identificada uma diferença clinicamente significativa mínima precisaríamos ver uma diferença de pelo menos 2,3 a 2,7 pontos na escala motora do UPDRS e 4,1 a 4,5 pontos na pontuação total desta mesma escala.