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quinta-feira, 12 de março de 2009

Jovens fumantes apresentam maior risco de desenvolver esclerose múltipla

Indivíduos que comecem a fumar antes dos 17 anos de idade podem aumentar seu risco de desenolver esclerose múltipla (EM), de acordo com os resultados de um estudo que será apresentado no Congresso Anual da Academia Americana de Neurologia, de 25 de abril a 2 de maio, 2009.
O estudo envolveu 87 pacientes com EM selecionados entre mais de 30.000 incluídos em um estudo maior. Os pacientes com EM foram divididos em 3 grupos: não fumantes, os que começaram a fumar antes dos 17 anos de idade, e os que começaram depois desta idade, pareados de acordo com a idade, gênero, e raça a 435 pessoas sem a doença.
Os pacientes que haviam começado a fumar antes dos 17 anos de idade tinham uma probabilidade 2,7 vezes maior de desenvolver EM do que os não fumantes; os que começaram a fumar mais tardiamente não apresentavam aumento do risco de desenvolver EM. Mais de 32% dos pacientes com EM haviam começado a fumar com menos de 17 anos, comparados a 19% dos pacientes sem EM.
De acordo com um dos autores do estudo, Joseph Finkelstein, MD, PhD, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, já se demonstrou que fatores ambientais têm um papel proeminente na gênese da EM, e o tabagismo é um fator ambiental que pode ser evitado.
Com certeza, esta é mais uma razão para não começar a fumar
.

Referências: http://www.aan.com/press/index.cfm?fuseaction=release.view&release=698

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Fampridina melhora a deambulação em alguns pacientes com esclerose múltipla


Resultados de um estudo fase 3 publicado no Lancet demonstraram que a fampridina (ou 4-aminopiridina), um bloqueador oral dos canais de potássio, melhorou a capacidade de deambulação em alguns pacientes com esclerose múltipla (EM) independente do tipo de EM ou da utlização de medicamentos concomitantes. Apenas alguns pacientes, entretanto, apresentaram alguma resposta, e os pesquisadores não foram capazes de determinar fatores preditivos para a resposta ou não ao tratamento. Os efeitos foram rápidos e reversíveis, tornando possível a detecção da resposta individualmente, e não através da análise estatística de grupos de pacientes, como observado em relação aos imunomoduladores prescritos para controle dos surtos.
Este estudo multicêntrico, que avaliou a utilização de fampridina numa formulação de liberação controlada

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mulheres com esclerose múltipla podem reduzir o risco de surtos após a gravidez se amamentarem seus bebês

Mulheres com esclerose múltipla podem reduzir o risco de surtos após a gravidez se amamentarem seus bebês, de acordo com os resultados de um estudo liberado hoje e que será apresentado no 61º Congresso Anual da Academia Americana de Neurologia em Seattle, de 25 de abril a 2 de maio deste ano.
Neste estudo, que foi financiado pelo NIH e Wadsworth Foundation, os pesquisadores acompanharam 32 mulheres grávidas com EM e 29 grávidas não portadoras da doença durante cada trimestre da gestação e por até um ano após o parto. As mulheres foram questionadas quanto ao aleitamento e história menstrual.
No total, 52% das mulheres com EM não amamentaram seus bebês ou começaram a suplementar o leite materno com fórmulas artificiais nos primeiros dois meses após o parto. Destas, 87% apresentaram surtos após a gravidez, comparadas com 36% das mulheres com EM que mantiveram aleitamento materno exclusivo pelo menos nos dois primeiros meses após o parto.

domingo, 21 de setembro de 2008

Fingolimod suprime atividade de doença na EM Remitente-Recorrente

Fingolimod, a primeira droga imunomoduladora oral para tratamento da esclerose múltipla, atualmente em avaliação em estudos multicêntricos de fase III (também no BR, ver centros de pesquisa), teve resultados promissores apresentados no último congresso da Academia Americana de Neurologia (AAN).
Com um mecanismo diferente dos imunomoduladores disponíveis no mercado, o fingolimod tem como atrativo sua posologia e modo de administração mais convenientes, o que por si só já seria um grande atrativo para os portadores da doença. Além disso, os dados disponíveis até o momento são encorajadores: redução da atividade de doença à RNM com 89% dos pacientes sem evidências de atividade (sem lesões hipercaptantes), baixo risco de recidiva (taxa anualizada de 0,2% aproximadamente, na fase de extensão) e ausência de novas lesões em 75% dos pacientes.
Os efeitos colaterais são de modo geral poucos e bem tolerados: na fase inicial