Com um mecanismo diferente dos imunomoduladores disponíveis no mercado, o fingolimod tem como atrativo sua posologia e modo de administração mais convenientes, o que por si só já seria um grande atrativo para os portadores da doença. Além disso, os dados disponíveis até o momento são encorajadores: redução da atividade de doença à RNM com 89% dos pacientes sem evidências de atividade (sem lesões hipercaptantes), baixo risco de recidiva (taxa anualizada de 0,2% aproximadamente, na fase de extensão) e ausência de novas lesões em 75% dos pacientes.
Os efeitos colaterais são de modo geral poucos e bem tolerados: na fase inicial foram descritos infecções respiratórias altas, bradicardia e hipertensão, e influenza. A taxa de incidencia de cânceres de pele foi mais alta do que o esperado (3 carcinomas basocelulares, 3 carcinomas de células escamosas e 1 melanoma), todos sem maiores repercussões. Um paciente usando concomitantemente corticosteróides apresentou encefalite por HSV.
Aguardamos com ansiedade os resultados destes estudos; uma nova esperança para os portadores de EM.
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