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domingo, 24 de outubro de 2010

Noventa por cento do risco de sofrer AVC pode ser atribuido a apenas 10 fatores de risco

Dez fatores de risco modificáveis podem responder por 90% do risco de AVC. Destes, o mais importante em todos os subtipos de AVC é a hipertensão, que é um fator de risco especialmente perigoso para hemorragias intracranianas. Muitos fatores de risco são os mesmos das doenças cardíacas, mas sua importância relativa é diferente, e alguns são aparentemente mais importantes do que se pensava anteriormente. 
      Os resultados do estudo, conhecido como INTERSTROKE, foram apresentados no Congresso Mundial de Cardiologia este ano e publicados no Lancet. Assim como no estudo previamente publicado INTERHEART, sobre doença coronariana, que identificou nove fatores de risco modificáveis que respondiam por 90% do risco de desenvolver a doença, este estudo demonstrou que muitos casos de AVC podem ser prevenidos com medidas relativamente simples, como o controle da pressão arterial, que não depende de equipamentos ou exames de alto custo e pode ser feito com medicamentos baratos e de fácil obtenção, como os genéricos.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Jovens fumantes apresentam maior risco de desenvolver esclerose múltipla

Indivíduos que comecem a fumar antes dos 17 anos de idade podem aumentar seu risco de desenolver esclerose múltipla (EM), de acordo com os resultados de um estudo que será apresentado no Congresso Anual da Academia Americana de Neurologia, de 25 de abril a 2 de maio, 2009.
O estudo envolveu 87 pacientes com EM selecionados entre mais de 30.000 incluídos em um estudo maior. Os pacientes com EM foram divididos em 3 grupos: não fumantes, os que começaram a fumar antes dos 17 anos de idade, e os que começaram depois desta idade, pareados de acordo com a idade, gênero, e raça a 435 pessoas sem a doença.
Os pacientes que haviam começado a fumar antes dos 17 anos de idade tinham uma probabilidade 2,7 vezes maior de desenvolver EM do que os não fumantes; os que começaram a fumar mais tardiamente não apresentavam aumento do risco de desenvolver EM. Mais de 32% dos pacientes com EM haviam começado a fumar com menos de 17 anos, comparados a 19% dos pacientes sem EM.
De acordo com um dos autores do estudo, Joseph Finkelstein, MD, PhD, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, já se demonstrou que fatores ambientais têm um papel proeminente na gênese da EM, e o tabagismo é um fator ambiental que pode ser evitado.
Com certeza, esta é mais uma razão para não começar a fumar
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Referências: http://www.aan.com/press/index.cfm?fuseaction=release.view&release=698