Cerca de 50% dos pacientes com doença de Parkinson são afetados eventualmente pela depressão, um sintoma que pode ser para muitos mais incapacitante do que a doença de base em si. O tratamento, entretanto, baseava-se mas na experiencia clínica e nos fármacos mais utilizados no momento, e não exatamente em estudos controlados, duplo-cego, comparando medicamentos. Entretanto, foi agora publicado na Neurology um estudo comparando a nortriptilina com a paroxetina, com resultados favoráveis à primeira.
Neste estudo, foram acompanhados durante 8 semanas 52 pacientes com doença de Parkinson que preenchiam os critérios para depressão ou distimia. Os pacientes foram randomizados para tomar paroxetina CR (dose inicial 12,5 mg/d, podendo aumentar até 37,5 mg/d) ou nortriptilina (25 a 75 mg/d);
quarta-feira, 22 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Antidepressivo em dose baixa reduz o risco de depressão pós-AVC
De acordo com um estudo publicado no JAMA, pacientes com AVC randomizados para receber uma dose baixa (10 a 20 mg/dia) de escitalopram diariamente durante um ano tiveram probabilidade significativamente menor de sofrerem com depressão do que os pacientes tomando placebo ou submetidos a terapia focada na resolução de problemas.
Varios estudos já haviam demonstrado anteriormente que é grande a incidencia de depressão pós-AVC, chegando a afetar mais de um 1/3 dos pacientes um ano após o evento. Um estudo publicado em 1993 no American Journal of Psychiatry relatou que, após ajustar para outras variáveis, pacientes com depressão aguda pós-AVC tinham um risco significativamente aumentado de morte nos dez anos seguintes; outro estudo publicado na revista Stroke em 2001,
Varios estudos já haviam demonstrado anteriormente que é grande a incidencia de depressão pós-AVC, chegando a afetar mais de um 1/3 dos pacientes um ano após o evento. Um estudo publicado em 1993 no American Journal of Psychiatry relatou que, após ajustar para outras variáveis, pacientes com depressão aguda pós-AVC tinham um risco significativamente aumentado de morte nos dez anos seguintes; outro estudo publicado na revista Stroke em 2001,
FDA aprova a primeira droga para tratamento da coréia na doença de Huntington
A notícia já é meio "antiga" porém muito importante! O FDA liberou em agosto de 2008 a tetrabenazina (TBZ) como a primeira droga para tratamento da coréia na doença de Huntington (DH), uma doença rara, de herança autossômica dominante, que afeta cerca de 1:10.000 indivíduos nos EUA (no Brasil, não temos estatísticas confiáveis ainda). A doença é causada por uma repetição do trinucleotídeo CAG no gene HD, que codifica a proteina huntingtina, cuja função é desconhecida mas aparentemente está relacionada ao desenvolvimento, e resulta em uma degeneração geneticamente programada das células cerebrais, levando a perda da capacidade intelectual, transtornos emocionais e movimentos descontrolados. Os sintomas começam geralmente entre os 30 e 50 anos de idade, e progride lentamente; os pacientes podem esperar viver pelo menos cerca de 15 a 20 anos após o início dos sintomas. Os filhos de um paciente afetado (pai ou mãe) têm 50% de chance de desenvolverem também a doença e já existe há alguns anos um teste genético para diagnóstico.
O tratamento é paliativo e sintomático, e incluiu de modo geral benzodiazepínicos e antipsicóticos típicos (cuja utilização a longo prazo resulta em parkinsonismo e discinesia tardia) e, mais recentemente,
O tratamento é paliativo e sintomático, e incluiu de modo geral benzodiazepínicos e antipsicóticos típicos (cuja utilização a longo prazo resulta em parkinsonismo e discinesia tardia) e, mais recentemente,
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