Ambas são afecções imunomediadas; porém, com base em um estudo prospectivo que avaliou os desfechos clínicos, materiais biológicos e dados eletrofisiológicos, os investigadores observaram que os pacientes com GBS apresentavam flutuações relacionadas ao tratamento já nas primeiras 8 semanas, e, na maioria das vezes, em torno de 4 semanas. Por outro lado,
nenhum dos pacientes com CIDP começou a apresentar flutuações antes de 8 semanas, e, ao contrário dos pacientes com GBS, tendiam a apresentar pelo menos 3 episódios depois desta época.
Os pacientes com CIDP foram menos gravemente afetados, não precisaram de suporte ventilatório, raramente apresentavam disfunção de nervos cranianos e tendiam a apresentar alterações eletrofisiológicas mais comumente associadas a CIDP. Os pacientes com GBS apresentavam quadros clínicos mais graves com maior comprometimento sensitivo. Usando estas diferenças, os clínicos podem iniciar mais precocemente terapias de manutenção nos casos sugestivos de CIDP.
Referências:
Ruts L, Drenthen J, van Doorn PA, et al, of the Dutch GBS Study Group. Distinguishing acute onset CIDP from fluctuating Guillain-Barré syndrome: a prospective study. Neurology 2010;74:1680.http://www.neurology.org/cgi/content/abstract/74/21/1680
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