Os resultados do estudo, conhecido como INTERSTROKE, foram apresentados no Congresso Mundial de Cardiologia este ano e publicados no Lancet. Assim como no estudo previamente publicado INTERHEART, sobre doença coronariana, que identificou nove fatores de risco modificáveis que respondiam por 90% do risco de desenvolver a doença, este estudo demonstrou que muitos casos de AVC podem ser prevenidos com medidas relativamente simples, como o controle da pressão arterial, que não depende de equipamentos ou exames de alto custo e pode ser feito com medicamentos baratos e de fácil obtenção, como os genéricos.
Neuroblog
Um blog sobre temas atuais em neurologia
domingo, 24 de outubro de 2010
Noventa por cento do risco de sofrer AVC pode ser atribuido a apenas 10 fatores de risco
Dez fatores de risco modificáveis podem responder por 90% do risco de AVC. Destes, o mais importante em todos os subtipos de AVC é a hipertensão, que é um fator de risco especialmente perigoso para hemorragias intracranianas. Muitos fatores de risco são os mesmos das doenças cardíacas, mas sua importância relativa é diferente, e alguns são aparentemente mais importantes do que se pensava anteriormente.
Marcadores:
alcoolismo,
AVC,
depressão,
diabetes,
estresse,
fibrilação atrial,
hipertensão,
obesidade,
prevenção secundária de AVC,
tabagismo
sábado, 23 de outubro de 2010
Delirium relacionado à morte e outros resultados ruins em pacientes idosos
Uma nova metanálise publicada na edição de 28 de junho do JAMA estabeleceu a associação entre a ocorrência de delirium em pacientes idosos a um aumento do risco de morte, institucionalização, e demência, independente de fatores como idade, sexo, presença de comorbidades e diagnóstico prévio de demência. Este aumento do risco seria mantido pelo menos durante os dois primeiros anos após a ocorrência de delirium.
Como o delirium pode ser prevenido, é importante identificar os pacientes de risco e implementar estratégias para prevenção.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Uso de vitaminas do complexo B não impede repetição de eventos vasculares
Marcadores:
ácido fólico,
AIT,
cobalamina,
homocisteina,
IAM,
prevenção secundária de AVC,
suplementação vitamínica,
vitamina B12,
vitamina B6,
VITATOPS
domingo, 20 de junho de 2010
Diclofenaco considerado o AINH que mais leva à morte em adultos saudáveis
O anti-inflamatório não hormonal (AINH) diclofenaco foi considerado o AINH que mais frequentemente leva ao óbito em um estudo realizado na Dinamarca que avaliou dados registrados sobre mais de 1 milhão de usuários entre 1997 e 2005, rivalizando apenas com o rofecoxib (Vioxx) retirado do mercado em 2004. O uso de diclofenaco (Cataflam, Voltaren, entre outros) foi associado a um aumento de 91% no risco relativo de ataque cardíaco ou AVC fatal em adultos saudáveis, e o risco era ainda maior com doses mais elevadas. Os investigadores atribuíram este risco ao perfil de alta seletividade quanto à inibição da COX-2, semelhante ao rofecoxib.
A análise calculou o risco cardiovascular para o diclofenaco, rofecoxib, celecoxib, ibuprofeno e naproxeno. O AINH com menor risco cardiovascular foi o naproxeno.
A análise calculou o risco cardiovascular para o diclofenaco, rofecoxib, celecoxib, ibuprofeno e naproxeno. O AINH com menor risco cardiovascular foi o naproxeno.
Marcadores:
AINH,
anti-inflamatórios não hormonais,
celecoxib,
diclofenaco,
ibuprofeno,
inibidores da COX-2,
mortalidade,
naproxeno,
risco cardiovascular,
rofecoxib
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Genotipagem para warfarin pode reduzir hospitalizações
From Neuroblog |
terça-feira, 15 de junho de 2010
Padrões de recidiva podem ajudar a diferenciar GBS de agudização da CIDP
Investigadores holandeses identificaram diferenças que poderiam ajudar os clínicos a identificar os pacientes com síndrome de Guillain-Barré(GBS) daqueles que estejam apresentando a primeira exacerbação da polineuropatia desmielinizante inflamatóriacrônica (CIDP).
Ambas são afecções imunomediadas; porém, com base em um estudo prospectivo que avaliou os desfechos clínicos, materiais biológicos e dados eletrofisiológicos, os investigadores observaram que os pacientes com GBS apresentavam flutuações relacionadas ao tratamento já nas primeiras 8 semanas, e, na maioria das vezes, em torno de 4 semanas. Por outro lado,
domingo, 13 de junho de 2010
Melanoma e outros tipos de câncer de pele são muito frequentes em pacientes com Parkinson
From Neuroblog |
De acordo com um novo estudo que avaliou mais de dois mil pacientes e que foi publicado na edição de março dos Archives of Neurology, os pacientes com doença de Parkinson (DP) apresentam alta incidência de melanoma e outros tipos de câncer de pele. Além disso, comparados com os grupos controle (que usaram dados de dois grandes bancos de dados de vigilância em câncer), os pacientes com DP apresentam probabilidade duas vezes mais alta de apresentar melanoma invasivo, e sete vezes mais alta de ter qualquer tipo de melanoma.
Assinar:
Postagens (Atom)